Iniciativa deve promover, em média, 100 mil diagnósticos por mês. A UFMG será a responsável por coordenar o projeto.
Doze universidades federais e uma estadual que já transformaram alguns de seus laboratórios em centros de diagnóstico de testes de Covid-19 podem dobrar sua capacidade, chegando a realizar 100 mil procedimentos por mês. A expectativa é do projeto encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e que será coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Cerca de R$ 32,5 milhões devem ser repassados à iniciativa por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que analisa a proposta apresentada nesta terça-feira (23).
“Iniciativas como esta mostram a importância das universidades, especialmente em momentos como este. Com poucos recursos, elas conseguem criar estruturas, formar profissionais capacitados, desenvolver tecnologia. Imagine se nem isso tivéssemos?”, disse o pró-reitor adjunto de Pesquisa da UFMG, André Massensini, que está à frente do projeto.
Além da UFMG, participam da rede de laboratórios a UFF, UFPB, UFPE, UFG, Unifesp, UFSM, UFMS, UFRJ, Ufam, UFPR, Ufob e a UESC. O projeto reúne 118 pesquisadores.
A expectativa é que os sete laboratórios da UFMG sejam responsáveis por 30% dos 100 mil testes de diagnóstico mensais previstos. Os kits para os testes por PCR serão fornecidos pela Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), no Rio de Janeiro.
“As universidades já prestam um serviço relevante à sociedade. Mais uma vez mostram que são fundamentais. É importante a gente reforçar que os investimentos na ciência devem acontecer de forma contínua e não apenas em casos de emergência”, disse o pró-reitor.
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