Número de pedidos de internações por Covid-19 caiu nos últimos dias em SP, diz Prefeitura

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Segundo secretário de municipal de saúde, no pico da doença na cidade, a Prefeitura chegou a receber 350 pedidos de internações em um dia, destes, 90 eram de UTI, já no último final de semana foram feitas apenas 31 solicitações, destas, 11 para UTI.

O número de pedidos de internações por Covid-19 vem caindo na capital paulista, de acordo com informações da Prefeitura de São Paulo. Segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, no pico da doença na cidade, a Prefeitura chegou a receber 350 pedidos de internações em um dia, destes, 90 eram de UTI, já no último final de semana foram feitas apenas 33 solicitações, destas, 11 para UTI.

Na manhã desta terça-feira (7) o prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) e Aparecido, participaram da entrega de obras no Hospital vereador José Storopolli, na Vila Maria, na Zona Norte, e falaram sobre a queda da taxa de ocupação de leitos por Covid-19 na cidade.

“A gente trabalha com 50% da taxa de ocupação dos leitos de enfermaria e dos leitos de observação na cidade como um todo, são algo em torno de 1.800 leitos na cidade, dos quais praticamente metade deles no hospital de campanha do Anhembi. Então, a gente está observando os números para com tranquilidade, da mesma forma que a gente só desativou o Pacaembu quando tinha total tranquilidade que não ia mais precisar dele, a gente vai observando para quando for o caso desmobilizar o Anhembi”, disse Covas.

Nesta terça (7), segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a taxa de ocupação de leitos por Covid-19 na cidade de São Paulo está em 64,3% para UTI e 49,1% para enfermaria. Quanto aos casos e mortes pela Covid-19, a capital paulista ainda registra um alto número, já são 171.169 pessoas contaminadas pela doença e 7.608 óbitos.

O Hospital de campanha do Anhembi registra nesta terça-feira (7) uma das menores taxas de ocupação em dois meses, segundo a Prefeitura. Desde abril, o número de leitos ocupados não esteve tão baixo. Atualmente, são 167 pacientes internados. O pico de internações foi registrado no dia 15 de maio, com 601 pacientes. No entanto, apesar da baixa ocupação, o prefeito e o secretário disseram que não há prazo para fechamento da unidade.

A agente de saúde, Eliane Silva, teve a Covid-19 em um momento de crise da pandemia na capital. Ela estava no hospital de campanha do Anhembi no dia 15 de maio, quando foi registrado o maior número de pacientes internados na unidade até o momento.

“É uma avalanche de sintomas, né? Você tem dor de cabeça, aquele mal estar… dor no corpo, cansaço. Foram vindo febre, tosse, uma tosse interminável, parecia que não ia terminar nunca, então, foi uma avalanche mesmo de sintomas. É muito cruel”, disse a agente de saúde.

Em alguns hospitais a taxa de ocupação por Covid-19 ainda é alta, como, por exemplo, no Hospital Municipal Tide Setúbal, na Zona Leste de São Paulo, o índice é de 70%. Por outro lado, no Hospital Municipal de Parelheiros, na Zona Sul, que chegou a ficar completamente ocupado, a taxa de ocupação de UTI por Covid-19 não chega nem a metade.

Guarulhos

Em Guarulhos, na Grande São Paulo, a taxa de ocupação dos leitos caiu. Segundo a prefeitura, a cidade registrou ontem 52,5% de ocupação nas UTIs, as quais já estiveram com 100%, no fim de maio. No sábado (4) o índice foi de 62,8% e na sexta de 57,6%.

Nesta terça-feira (7) no hospital de campanha da cidade 59 pacientes estão internados, 13 em UTIs. A unidade foi fiscalizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) no dia 4 de junho.

O resultado da vistoria foi divulgado nesta terça (7) e foram encontradas irregularidades que colocam em risco pacientes, médicos e profissionais da saúde, entre elas:

  • Alto risco de contaminação, com pacientes confirmados e suspeitos juntos;
  • Leitos com pouco espaço entre eles;
  • Profissionais que levavam as máscaras pra casa;
  • Problemas com as normas técnicas, como consultórios médicos sem equipamentos e leitos de UTI fora dos padrões;
  • Falha na distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O secretário adjunto da saúde de Guarulhos, Luis Fernando Ribeiro de Castro, negou as denúncias. “A Prefeitura encaminhou o relatório do Cremesp para empresa que faz a gestão do hospital, e isso, inclusive, foi respondido com fotografias, com a planta do hospital comprovando que os apontamentos estão muito distantes da realidade”, disse o secretário.

A Prefeitura de Guarulhos disse que nunca faltou EPIs para os profissionais e pacientes do hospital e que os leitos estão dentro das normas e confirmou também que o município já tem 10.125 casos do novo coronavírus e 757 mortes. Apenas na segunda (6), foram confirmados mais 19 óbitos que estavam sob investigação e tiveram o diagnóstico positivo pra Covid-19.

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