Também foram registradas 81 mortes de sábado (1º) para domingo (2) e total chega a 23.317. Número de registros costuma ser menor aos finais de semanas devido ao atraso nas notificações.
O estado de São Paulo registrou 6.367 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o total de casos confirmados desde o início da pandemia para 558.685 neste domingo (2). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, também foram registrados 81 novas mortes, elevando o total para 23.317.
As novas confirmações em 24 horas não significam, necessariamente, que as mortes e casos aconteceram de um dia para o outro, mas que foram contabilizadas no sistema neste período. Os valores costumam ser menores aos finais de semana e segundas-feiras, devido ao atraso de notificações.
A média móvel de mortes, que leva em consideração os registros dos últimos 7 dias e corrige as diferenças das notificações, é de 244 óbitos por dia. O índice, apesar de estar em tendência de estabilidade, está acima de 200 mortes por dia há mais de 2 meses no estado. Veja no gráfico abaixo:
Veja os novos registros no estado de SP nas últimas 24 horas:
- 81 mortes
- 6.367 casos confirmados
Veja o total no estado de SP desde o início da pandemia:
- 23.317 mortes
- 558.685 casos confirmados
Estado com mais casos no mundo
Em números absolutos, São Paulo é o estado que registra mais casos no mundo. Na Califórnia, nos Estados Unidos, foram registrados 508.447 casos, já na Flórida foram 487.132 e no Texas 444.738.
No entanto, a comparação não considera relação por 100 mil habitantes nem as especificidades da pandemia em cada país.
“O estado de São Paulo tem 1.200 casos para 100 mil habitantes, a Flórida tem 2.400 casos para cada 100 mil habitantes, o Texas 1.500 casos para cada 100 mil habitantes e Nova York 2 mil casos para cada 100 mil habitantes, colocando São Paulo claramente lá na lanterninha em termos de número de casos para cada 100 mil”, disse o secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn.
Platô de mortes
Para especialistas, a estabilidade em um patamar alto de mortes diárias – o chamado platô – é “um estado tênue e instável de crise”. Membro do comitê de saúde do governo estadual, Dimas Covas já criticou o que chama de “explosão de um Boeing 747 por dia” e alertou que o platô pode se estender até o ano que vem, caso não haja aumento no isolamento social.
Nesta sexta-feira (31), a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, reconheceu que o estado está em um platô e disse que, para sair dele, é necessário aumentar a testagem e verificar onde estão os casos confirmados.
“Nós estamos no platô e a única forma de sair dele é saber onde as pessoas que estão com coronavírus estão, onde as pessoas que estão contaminadas estão, para que a gente possa ter essa redução de internações e essa redução de óbitos e para salvarmos mais vidas”, disse Patrícia Ellen em coletiva de imprensa.
A média móvel de novos casos, que considera os registros diários dos últimos 7 dias, está em 10.672 confirmações por dia. Antes com estabilidade, o estado voltou a ter tendência de alta na média móvel de novos casos no último sábado (25). Segundo o governo, o aumento é justificado pela maior testagem da população.
Internações e ocupação de UTIs
Neste domingo, a taxa de ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) teve queda em relação a sábado, com índices de 62,4% no estado e 60,6% na Grande São Paulo. No sábado, as taxas eram de 63,2% no estado e 61,3% na Grande SP.
Já o número de pacientes internados com suspeita ou confirmação de Covid-19 no estado subiu para 13.775, sendo 5.883 em unidades de terapia intensiva (UTI) e 7.892 em enfermaria. No sábado, o total era de 13.586, sendo 5.728 em UTI e 7.858 em enfermaria.
Ainda segundo a secretaria estadual da Saúde, 369.859 mil pessoas são consideradas recuperadas da doença no estado, sendo que 70.724 mil foram internadas e tiveram alta hospitalar.
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