A corrida do ouro continua a todo vapor. Quebras de recordes sucessivas tem sido a nova diretriz quando se fala no ativo. Com preços pela primeira vez na história fechando acima dos US$ 2 mil dólares por onça-troy, o ouro acumula alta de 32% no ano. O patrimônio dos fundos lastreados em ouro no Brasil, só até o final de julho, cresceu mais de 300% em relação ao volume de dezembro do ano passado. O professor de finanças do Insper, Ricardo Rocha indica que durante as graves crises há uma valorização expressiva porque os investidores buscam segurança.
Outros fatores como o medo de inflação e o número de mortes pelo coronavírus nos Estados Unidos refletem diretamente nas preocupações sobre a capacidade dos sistemas financeiros, especialmente os bancos centrais, de sobreviverem aos impactos econômicos. Com isto a fuga para o ouro se torna ainda mais significativa.
*Com informações do repórter Daniel Lian