O preço do ouro disparou e chegou a US$ 2 mil pela primeira vez, por causa dos avanços da Covid-19 e do medo de inflação. A alta de 32% registrada este ano fez do metal um dos ativos de melhor desempenho no planeta, refletindo a preocupação de investidores com a doença, incluindo uma possível segunda onda e o alto número de mortes pelo coronavírus nos Estados Unidos.
Além disto, o impacto dos trilhões de dólares dos governos injetados em medidas de estímulo à economia também influencia na alta. Tido como porto seguro, especialmente em momentos de crise, o montante líquido investido em fundos lastreados em ouro alcançou a marca de US$ 7,4 bilhões em julho, de acordo com dados do Conselho Mundial do Ouro, elevando o recorde de 40 bilhões registrado no primeiro semestre. Com medidas agressivas pelos bancos centrais, o ativo tem sido a escolha até mesmo quando se fala em títulos públicos que é uma outra aplicação muito demandada.
*Com informações do repórter Daniel Lian