Objetivo é discutir medidas de combate às queimadas, preservação ambiental e desenvolvimento econômico. Encontros ocorrerão em Belém e em Manaus.
O Palácio do Planalto informou nesta quinta-feira (29) que nove ministros viajarão na semana que vem à Amazônia para reuniões com governadores da região. O governo federal quer discutir com os estados medidas de combate às queimadas, preservação da Floresta Amazônia e desenvolvimento econômico.
Os ministros que vão visitar a área são:
- Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
- Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)
- Jorge Antônio Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência)
- Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo)
- Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
- Tereza Cristina (Agricultura)
- Ricardo Salles (Meio Ambiente)
- Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)
- Bento Albuquerque (Minas e Energia)
De acordo com o governo, as reuniões dos ministros com governadores vão ocorrer na segunda-feira (2), em Belém, e na terça (3), em Manaus.
De acordo com a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), 2019 foi o pior ano de queimadas na Amazônia desde 2010. O número de focos de incêndio em agosto superou a média histórica para o mês, divulgou o Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A devastação da floresta pelo fogo gerou uma crise nos últimos dias para o governo do presidente Jair Bolsonaro, criticado dentro e fora do Brasil por sua política ambiental.
No fim da semana passada, Bolsonaro assinou um decreto autorizando o emprego de homens das Forças Armadas no combate às queimadas na região da Amazônia Legal, que abrange os sete estados da região Norte, além do Maranhão e do Mato Grosso. As operações das tropas federais na região começaram no sábado (24).
No início desta semana, Bolsonaro recebeu, no Palácio do Planalto, os governadores dos nove estados. Na ocasião, o presidente ouviu as demandas dos governos estaduais e criticou a política de demarcação de terras indígenas e quilombolas adota por presidentes anteriores. Na opinião de Bolsonaro, as demarcações foram um equívoco, pois tiraram parcela significativa de terra do Estado brasileiro.