Obras ainda não têm data de início; linha deverá ligar o Centro da capital a Guarulhos.
O Metrô de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (5) duas licitações para a contratação de serviços relacionados à futura Linha 19-Celeste. Não há previsão de começo das obras nem de inauguração da linha.
O trajeto dessa malha metroviária ainda não foi oficialmente definido, mas estima-se que vá do Anhangabaú, no Centro de São Paulo, ao Bosque Maia, em Guarulhos.
Dessa forma, a expectativa é que ela seja a terceira linha a chegar ao município, dividindo o transporte com a Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a futura expansão da Linha 2-Verde, que deve chegar à Via Dutra.
A primeira licitação, de nº 10004821, é destinada à contratação do levantamento topográfico entre a região do Viaduto Julio de Mesquita Filho, em São Paulo, e a região do cruzamento da Rua Claudino Barbosa com a Avenida Tiradentes, em Guarulhos. Essa licitação comporta, também, o pátio de manutenção e estacionamento de trens da Linha 19.
Já a licitação nº 10004822 é voltada para o mapeamento e cadastramento das redes de utilidades públicas, para subsidiar o desenvolvimento do projeto básico do trecho.
As duas licitações, juntas, serão importantes para que o Metrô possa definir o traçado final da Linha Celeste, estimando os endereços a serem desapropriados e os lugares finais das estações.
Em 2018, o governo de São Paulo disponibilizou R$ 50 milhões para o desenvolvimento dos estudos relacionados a esse ramal.
Outras linhas
O Metrô de São Paulo, enquanto se prepara para o desenvolvimento do processo licitatório da Linha 19, ainda gerencia a construção de outras linhas.
A 17-Ouro, por exemplo, teve no último dia 30 o adiamento para o recebimento de propostas para obras restantes do trajeto, que vai da estação Jabaquara da Linha 1-Azul à estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela.
Outro linha que enfrenta problemas é a 6-Laranja, que ligará a Brasilândia, na Zona Norte da capital, à estação São Joaquim.
Em dezembro de 2018, o governo do estado decretou a caducidade do contrato, ou seja, a atual parceria público privada foi cancelada. Até o momento, as obras para o desenvolvimento do trajeto estão paradas.